Invisível

Invisível

Num passo o espaço oprime,

No laço a cada passo

olhares

repassam.

 

Sigo por esse asfalto

nas guias que não guiam, 

 

nesse caminho sem destino.

No contorno de meus ossos

busco a geometria

de um caminho ou talvez um ninho.

 

Avisto apenas  a silhueta 

de uma possível linha.

Escultura viva que transpira e envia mensagens. 

 

A alma solta e absorta em mundos mudos.

Manuscritos  tatuados

em tua pele estendida e nua,

brilhante como antes.

 

Francisco Aguirra ( Revisão de Texto)

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